segunda-feira, 16 de março de 2009

Agora

Quando faço exame de consciência, lembro-me de vários “agoras” que foram perdidos e que não voltam mais. Na realidade, o que nos impede, na maioria das vezes, de ter o que queremos, ser o que sonhamos, fazer o que pensamos e aceitar com o coração a ousadia que não cultivamos. A ousadia é, geralmente, escrava do medo... Quantas vezes perdemos a oportunidade de sermos felizes, pelo medo de ter ousadia de amar. Medo de ousar porque o objecto do amor era mais bonito, mais alto, mais rico, mais jovem, mais culto... e aí... o tempo passou e o agora também... Quantas vezes reaprendemos a sonhar e voltamos a perder a oportunidade de realizar um grande sonho, por não termos coragem de ousar, de arriscar deixando para depois ou para mais tarde o que deveria ser naquele agora... Quantas vezes não pronunciamos, no momento oportuno, as palavras que gostaríamos de dizer, pelo medo de parecermos ridículos e imaturos... Quantas vezes ficamos por medo de partir. Quantas vezes partimos por medo de ficar. Quantas vezes dizemos baixinho o que na verdade gostaríamos de gritar. Quantas vezes deixo partir por Amor? Quantas e quantas vezes digo o contrário daquilo que quero dizer? Quantas vezes deixo de te dizer que te amo, quando é o que mais quero dizer no mundo, porque é aquilo que mais sinto!!!
Tu percebes porque coloquei este post hoje... Porque entre nós simplesmente deixou de se ter isto tudo que aqui está escrito... e pelo menos vamos tentando q deixe de haver cada vez mais!!
AMO_TE AMOR!

P.s. - Um concelho, nao deixem q o medo, ou vergonha se apoderem de vós a ponto de nao dizerem ou fazerem aquilo que realmente querem e precisam...
Amante

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