quarta-feira, 24 de junho de 2009

Eu escolhi-te. .

VIVEMOS ainda – e quem sabe, se não para sempre –  numa sociedade em que os homens mandam por fora e as mulheres mandam por dentro. São os homens que detêm os lugares de chefia, que governam o país, que protagonizam as revoluções. Mas são as mulheres que gerem o dinheiro da família, que tomam conta dos filhos e que mandam em casa. E, antes de tudo isso acontecer, foram as mulheres que criaram os homens e são as mulheres que os escolhem.
Quando uma mulher escolhe um homem, pouco ou nada há a fazer. Ela escolheu-o por razões que tanto podem ter a ver com a carne como com o coração, a conta bancária ou o pedrigree, e todas têm o seu fundamento. A carne tem a ver com a atracção e com a satisfação sexual, o coração tem a ver com a necessidade de entrega das mulheres através da paixão, a conta bancária representa a sobrevivência e um bom pedigree assegura uma herança genética de qualidade. Não é por acaso que na Mãe Natureza os machos lutam entre si para mostrar quem é o mais forte e as aves fêmeas preferem os pássaros que construíram o ninho maior. Cada um dá o melhor e é assim que as espécies se conservam.
QUANDO uma mulher escolhe um homem é porque é mesmo aquele homem que ela quer. E se a escolha não for por interesse, só pode ser por amor. De outra forma, fingia que se deixava escolher por outro e embarcava numa opção de segunda linha. Para quê algodão se pode ter seda? E quem prefere jogar no Sacavenense se pode jogar no Barça? As segundas escolhas são para os vencidos da vida, para aqueles que já perderam a força de sonhar e de lutar; quem quer mesmo o melhor não desiste, joga os noventa minutos, vai a prolongamento e aguenta todos os campeonatos que forem precisos até conquistar a taça. Quando uma mulher escolhe um homem, ela está a escolher o seu homem, aquele que ela quer para partilhar a sua vida, e não apenas para saborear momentos bem passados em fins-de-semana em Paris ou no motel da auto-estrada. É uma escolha para a vida porque as mulheres são mestras na arte da continuidade e quase sempre consistentes na permanência. Ainda que, por vezes, se cansem do homem que escolheram, a não ser que ele se revele um escroque com quem se torna impossível viver, elas aguentam e encaram os momentos mais difíceis como uma travessia no arame na qual o amor e os filhos são os pesos que equilibram a vara de apoio.
Aos homens cabe o papel de se porem a jeito, tal como nas festas de garagem em que a rapaziada se sentava de um lado e a raparigada do outro. Eles pensavam que as escolhiam, mas os espertos só avançavam quando recebiam um sinal dado por elas.
NUMA época em que são as mulheres que os puxam para o baile, é normal que os homens não acreditem que aquela mulher os escolheu, mas o melhor mesmo é deixarem-se ir, porque quando uma mulher quer um homem não tem dúvidas.É como uma onda, um tsunami de amor. Ao eleito só restam duas atitudes possíveis: fuga ou rendição. E, ainda que o instinto nos indique a primeira saída, é na segunda que se chega ao céu e se alcança o Nirvana. Até porque um homem tem de criar raízes e não pode ser feliz a vida inteira em salas de embarque de aeroportos.

~Amante~

segunda-feira, 22 de junho de 2009

o Sol e o Vento


"O vento e o Sol fizeram uma aposta sobre quem conseguia tirar o casaco ao homem. O vento argumentou que a sua força era imbatível e começou a soprar, primeiro ao de leve, mascarado de brisa, e depois cada vez com mais força. Mas quanto mais o vento soprava, mais o homem se agarrava ao casaco e o fechava. Por fim, o vento cansou-se de soprar e amainou. Então o Sol despontou levemente e o homem, agradecido e aliviado, tirou o casaco."

Todos nós nos devíamos lembrar desta história de cada vez que queremos fazer braço-de-ferro com a nossa cara-metade. Sobretudo as mulheres, que passam a vida a embirrar com os maridos porque eles não fazem isto ou aquilo, ou porque não são exactamente como elas queriam que eles fossem, ou simplesmente porque num determinado momento eles não disseram ou fizeram aquilo que elas queriam.
As mulheres gostam de pensar que podem mudar os homens e, às vezes, até conseguem, mas essas mudanças só resultam se, de facto, os homens quiserem mudar, porque se o tentarem fazer só para agradar, tais alterações resultam em efeito boomerang: mais tarde ou mais cedo, eles regressam à sua verdadeira natureza. E quanto mais tarde, pior.
Uma relação equilibrada é feita de cedências e é negociada todos os dias. Funciona mais ou menos como as acções na Bolsa, com variações diárias, períodos de alta, de baixa, de instabilidade. Take-overs e volte-faces podem ocorrer. E, tal como nas grandes empresas, só uma parte da administração é que sabe o que se está a passar, a outra pode permanecer completamente a leste. O que é verdade é que o dia-a-dia de uma relação ou é gerido com amor, generosidade e bonomia, ou então instala-se o mal-estar, o espírito do cobrador, com ou sem fraque, e a má onda.

Todos temos a tentação de exercer o nosso poder dentro de uma relação. É a velha história de quem manda, quem dá as cartas, quem sai por cima quando o conflito estoira, quem ganha este ou aquele braço-de-ferro. Há quem diga que um bom casamento tem tanto de amor como de karaté, que os homens precisam de sentir que nós, as mulheres, não permitimos tudo. Pois não. Mas tratá-los como macacos amestrados também não é solução, embora seja verdade que alguns nem sequer se importem. Um homem que faz tudo o que uma mulher quer é tão entediante como uma mulher que diz a tudo que sim – ou talvez ainda mais, porque se das mulheres ainda é expectável algum espírito de submissão, nos homens tal comportamento é visto como inadmissível. É o chamado ‘macaquinho dos pratos’: está sempre a sorrir e a bater palminhas, mesmo se o atirarmos para o caixote do lixo, e só desliga quando lhe arrancamos a pilha.

O vento não é bom estratega, o Sol é bom conselheiro. O vento assusta e incomoda, o Sol aquece. O vento afasta, o Sol cativa. O vento cansa e o Sol vicia. E o amor pode e deve ser um bom vício, desde que nos faça bem. Aquele prazer repetido diariamente de acordar ao lado de quem amamos, de sentir a sua presença, de poder agarrar e dar um bocado de nós todos os dias é um bom vício que vale a pena ser vivido. É inútil pensar que podemos viver uma relação amorosa sem criar alguma dependência; o corpo, o espírito e o coração habituam-se muito depressa ao prazer repetido dos pequenos gestos. Precisamos todos tanto de amor como o planeta precisa de Sol. Sem Sol não havia vida na Terra e sem amor também não. E quanto ao vento, é preciso deixá-lo soprar de vez em quando para varrer o lixo, mas sem nunca o usar como uma arma. Caso contrário, pode virar-se contra nós~.
~Amante~

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Amar é como uma droga!


"No príncipio vem a sençasão de euforia, de total entrega. Depois no dia seguinte, tu queres mais e mais. Ainda não te viciaste mas gostaste da sençasão e achas que podes mantê-la sob controlo. Pensas durante 2 minutos nela, e esqueces-te por 3 horas."

Isto é a mais pura das verdades mas com o amor q sinto por ti nao vou deixar isto acontecer pois no inicio ou no fim o amor é sempre uma total entrega e euforia.