segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Brilho secreto


.. .. .. O teu brilhozinho que me encanta, me inspira me faz desejarte, arrasta-me para o mundo das estrelas e eu fico assim, sem alma .. .. ..

Pensamento

Quase perfeito, surpresa inesperada, levas-me a sonhar no principe, tocaste a minha sensibilidade, fazes-me perder o movimento racional, as ideias passam por mim e não param porque o pensamento está preenchido com a tua luz . . . Não tens definição possivel..
Amo-te por isso, pelo q és e principalmente pelo q me fazes sentir...

Amante

sábado, 29 de agosto de 2009

Encontrar a pessoa certa

ENCONTRAR a pessoa certa dá um trabalhão. O Mister Right ou a Miss Perfection são mitos insondáveis, produtos híbridos e ambivalentes, frutos da nossa imaginação misturada com as nossas ambições, os nossos medos, o nosso passado, o património genético que herdámos e os padrões que se foram colando à nossa pele. E como se isso não bastasse, o ideal da Pessoa Certa vai sofrendo alterações ao longo da vida. O que nos parece perfeito ao 18 anos nunca é o que o que desejamos aos 28, muito menos aos 38. NÃO acredito que a pessoa certa exista. Nem a metáfora das laranjas, por mais bela e poética que seja, me convence de que existe uma alma gémea. Acredito que existe a Relação Certa, aquela relação com uma pessoa que nos faz sentir felizes, protegidos e completos, quer para um lado, quer para o outro. Acredito em relações complementares entre pessoas de idades diferentes e vivências diferenciadas. Acredito no entendimento entre pessoas de países distintos entre idiomas variados desde que exista uma base cultural próxima. Acredito em relações em que mulheres muito belas escolhem homens apagados por verem neles mais do que o aspecto físico. Acredito em relações de homens mais velhos com mulheres mais novas e em relações de homens novos com mulheres mais velhas. Acredito que pode existir perfeição num entendimento homossexual. Não acredito em relações em que os homens tratam as mulheres como sua propriedade ou quando as mulheres usam os parceiros sem qualquer respeito por eles.E O que fazer quando se encontra a Relação Certa? É aqui que entra o trabalho de manutenção: depois de encontrar o Mister Right, é preciso verificar com frequência se ele está mesmo alright ou se pós maléficos se vão infiltrando na engrenagem. Às vezes somos nós que nos fartamos da outra pessoa. Começamos a embirrar com a forma de andar, com o ruído que faz a sorver o café ou com o tique de piscar os olhos demasiadas vezes por minuto. Outras vezes é o nosso parceiro que se desinteressa de nós, ou da vida que tem connosco. A rotina é um pau de muitos bicos; pode trazer estabilidade ou parar as águas para sempre. Há quem não viva sem rotina, há quem sufoque com esta. E há quem tenha pela rotina sentimentos contraditórios: precisa dela, mas detesta-a.DÁ trabalho encontrar a Pessoa Certa porque ela não é um ideal imaginado mas uma realidade construída. A Pessoa Certa só vence se trouxer consigo a Relação Certa. E as relações constroem-se todos os dias com bom senso, generosidade, imaginação, entrega e amor. Não há receitas nem na literatura nem no divã do psiquiatra, truques de bruxaria, ou soluções na última página do suplemento. O entendimento é um processo alquímico, nem tudo do que este é feito depende da nossa vontade.
Mas para lá de tudo isto reside uma verdade que bate qualquer argumento: a Pessoa Certa para nós só o pode ser se, ao olhar para nós, vir a Pessoa Certa para ela.

Amante

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O dizer "Amo-te"

Há uns dias atrás tive uma conversa bastante interessante com uma amiga minha - Sim tu dona M. . - em que me dizia que achava que o namorado nao sentia o amor da mesma forma que ela sentia, que o que ela fazia e dizia ele nunca retribuía da mesma maneira.. que ela estava sempre sempre a dizer Amo-te e que ele só lhe dizia dependendo das circunstâncias, e pouquissimas vezes... Então lá pensei enquanto conversava com ela q este tema daria um post interessante, e fiquei bastante pensativa nestes dias..
Eu pessoalemte também sou muito romantica, uma amante incontrolavel, e adoro ouvir um AMO-TE... mas...
Será importante dizer "Amo-te" a todas as horas? Ha pessoas que precisam de ouvir e dizer, constantemente, "Amo-te", outras a quem isso passa ao lado, e nao dizem.Há pessoas para quem o "meu amor" é uma expressao e é usada indiscriminadamente, outras para quem é sagrado e só se diz a uma pessoa (e a toda a hora...), outras que têm varios "meus amores" e são válidos e nao sao mais nem menos que os outros, sao so diferentes.
Se eu disser "Amo-te" às 13h, nao disser às 14h e disser às 18h significa que amava às 13h, às 14h nao amava e so voltei a amar às 18h? Se eu disser "Amo-te" à segunda, nao disser à terça e disser na quinta, será...
Eu tenho a minha opiniao.. Cada um ama e sente da sua maneira... Uns podem dizer que amam a toda a hora e nao sentir absolutamente nada, outros podem nao dizer e sentir muito.. Vai do feitio de cada um..
Se tu minha querida amiga dizes muitas vezes e o amas condicionalmente, então diz-lhe as vezes que quiseres porque se essa é a tua forma de demonstrar o teu amor força nisso, agora não o obrigues a ser da mesma forma só porq tu keres q ele diga ou queres q ele seja assim; porque estes anos todos q estas com ele, se estás é porque o amas, e te apaixonaste por ele precisamente por isto..
Agora pensa comigo, se ele fosse como tu sempre amo-te amo-te amo-te tu fartavaste... Ele diz-te quando axa q deve dizer, e nao se enxe q tu digas mtas vezes pq como me referi em cima ele ama-te da forma q és.. e isso conta como os momentos especiais, numa óptima relação...

P.S. Eu sou como sou, se tenho de dizer Amo-te eu digo as vezes q for preciso...

Amante

sábado, 22 de agosto de 2009

Dança


“A dança para mim é uma poesia,onde meus pés são a caneta e o salão,a folha de papel.”
(Valdeci de Sousa,)


Para mim...
Para mim a dança é a libertação de qualquer sentimento..
Se estiver trsite danço porque esqueço tudo e todos,
Se tiver alegre danço para partilhar a minha alegria dançando,
Se quiser ser sensual movimento-me...
Tudo o q queira fazer, faço a dançar....

Porque a dança faz-me feliz...
E Porque dançando, estou feliz...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

cada dia, cada noite

Há pouco tempo um grande amigo queixava-se que as mulheres só são interessantes durante a fase da sedução. Uma vez instaladas, arrumadas na vida, casadas ou acasaladas, entregam-se à inércia, ao sofá, às lides domésticas, à tensão pré-menstrual, aos pequenos dramas do emprego, aos caprichos dos filhos e à vidinha em geral, esquecendo-se de tudo o resto.
Tive vontade de lhe responder: então e os homens? Uma vez instalados, não fazem o mesmo? Não deixam que a barriga se expanda, não se tornam obcecados com o futebol e com o comando da televisão, não passam o tempo na net e fora desta a olhar para as pernas e para os rabos das outras?
Era a resposta mais óbvia, mas também aquela que não me levava a lado nenhum. E eu gosto sempre de chegar a um lugar qualquer.

Um dos truques que a vida me ensinou nas relações amorosas é o de viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a última. Mesmo quando estou cansada, mesmo quando a rotina estende os seus tentáculos asfixiantes e cancerígenos, mesmo quando ele se esquece de passar o lavatório por água depois de ter feito a barba, mesmo quando a única coisa que me apetece é enterrar a cabeça num livro e viajar para um mundo onde só se ouvem os meus pensamentos.

Cada dia tem 24 horas, se dedicarmos uma hora ao nosso amor, podemos operar milagres. Às vezes basta um sorriso, uma piada, um gesto de cumplicidade, uma mensagem bem disposta, um e-mail curto mas sincero, um mimo, uma surpresa e tudo se transforma. Não é assim tão difícil quanto parece: trata-se mais de uma questão de estilo, de atitude. Há muitas mulheres que cruzam obstinadamente os braços, queixando-se da falta de iniciativa dos seus pares quando elas próprias não mexem um dedo para os agradar. E não é assim tão difícil agradar a um homem, sobretudo se já o conhecemos. Basta um bocadinho de imaginação misturada com bom senso.

Manter o charme e o espírito de sedução ao longo de uma relação é um full-time job sem remuneração à vista, mas que a longo prazo poderá dar os mais belos frutos. É como educar os filhos e cuidar dos nossos pais; já que faz parte da nossa natureza gregária, ao menos que seja feito com amor e com qualidade. Como professava uma campanha das Pousadas de Portugal há muitos anos: já que vai estar casado para toda a vida, faça de cada fim-de-semana uma lua-de-mel. Com a crise instalada viajar todos os fins-de-semana só é possível para as estrelas de cinema, mas o princípio pode ser seguido sem sair da própria cidade, ou, às vezes, sem arredar o pé de casa. É tudo uma questão de espírito e de onda. E o espírito é como tudo, também se educa, também se treina.

Quando somos pequenos e nos deitam aquele veneno na sopa que diz ‘e depois casaram, tiveram muitos filhos e foram muito felizes’, esqueceram-se de nos explicar que a palavra que deveria aparecer a seguir era ‘início’ e não ‘fim’. Depois da casa montada, da festa rija, do dia perfeito e da viagem de sonho, depois dos presentes de casamento arrumados no armário, é preciso arregaçar as mangas e investir no dia-a-_-dia e viver cada manhã como a primeira em que acordamos com a pessoa certa ao nosso lado e cada noite como se fosse a primeira em que a temos só para nós.

Utopia ou não, mais vale investir no que é bom e deixar o comando de lado e o computador desligado e viver plenamente o outro, como se fosse a última vez.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A verdade

Onde reside a verdade numa relação amorosa? Quantas vezes calamos o que pensamos ou o que sentimos por medo, pudor, educação ou insegurança?A verdade é uma arma útil na construção de uma relação saudável? Ou, pelo contrário, ela pode literalmente dar cabo de uma relação? O que devemos omitir e o que podemos revelar da nossa vida anterior quando iniciamos uma relação? Se não gostamos da forma como o nosso parceiro pega no garfo, agarra no copo ou sorve ligeiramente o café, devemos dizer-lhe? Ou é melhor fechar os olhos e pensar como somos mesquinhos e idiotas em dar importância a pormenores tão ridículos?A verdade é que se estas ninharias não fossem importantes, as pessoas não reparavam tanto nelas. Um cotovelo mal posicionado em cima de uma mesa pode acabar com uma relação? Para algumas pessoas sim. Não porque o cotovelo retire o apetite a quem está sentado do outro lado da mesa, mas porque revela códigos de maneiras diferentes dos nossos. O mesmo pode suceder com pessoas que falam alto se fomos educados numa família em que todos falavam baixo.
E DEPOIS existe a verdade na cama. Como dizer ao parceiro que tem mau hálito de manhã ou que se esquece de lavar a cara antes de se deitar? Como lhe pedir que durma de lado para não ressonar? Como impedir que dê coices durante o sono ou que estenda o braço na direcção da nossa almofada e nos dê com ele na testa?
Quando se chega ao sexo, às vezes ainda é pior; explicar--lhe que não é assim que gostamos, que a campainha da porta não é onde ele pensa, que gostamos de fazer tudo com calma quando o outro embala no ritmo dos 100 metros barreiras, que preferimos beijos ternos aos lambidos, que a barba arranha e incomoda, que preferimos ser abraçadas a viver a sensação de esmagamento num torno, etc., etc.?
Falar verdade nem sempre é fácil, confrontar o outro com a nossa verdade pode ser ainda mais difícil. Tal como é melindroso explicar que as calças lhe estão curtas, que com aquela barriga não é boa ideia usar camisas de cor berrante, que o cabelo comprido só fica bem à geração sub--28, que ter estilo é mais do que usar cintos de marca ou gravatas caras.
A VERDADE não reside apenas nos grandes gestos nem é só vivida nos grandes momentos. Ela instala-se nos pequenos gestos do quotidiano e treina-se como um desporto. Calar a verdade do que pensamos e sentimos em relação à nossa cara-metade vai acabar por mutilar a imagem que temos dela. A pouco e pouco somos nós, com a nossa impiedosa rigidez, que matamos o encanto, muitas vezes por coisas que calamos, como quem brinca às escondidas com a verdade. Mais vale dizê-la, atirá-la para cima da mesa como uma bomba, pedir ao outro que não ponha o cotovelo em cima da mesa, que não pegue no garfo como se fosse uma chave inglesa e quando chegar a hora da verdade, explicar-lhe os caminhos do prazer passo a passo, como um mestre-escola faz com o ‘bêabá’. Como dizia Oscar Wilde, ‘o prazer é a única coisa digna de ter uma teoria’. Sem esta, a prática pode resultar torpe e errática. Mais vale dizer do que calar, doa a quem doer.

Isto é só exemplos, para que tu saibas que tudo o q tenho a dizer eu digo, seja bem ou mal intrepertada...